Com foco em 2016, Sarah Menezes se inspira em homens para manter crescimento

sábado, 18 de setembro de 2010.
Com sua medalha de bronze conquistada na última semana no Japão, Sarah Menezes fez parte da melhor campanha do judô feminino brasileiro em um Mundial. “O resultado no geral, para as mulheres, foi muito bom, tudo mundo lutou muito bem e tivemos um ótimo resultados”, disse a judoca, que agora já pensa mais à frente.

Para se manter crescendo no cenário mundial – alcançou a terceira colocação no ranking mundial na categoria até 48 kg – a piauiense não encontrou em seus 20 anos um grande exemplo para seguir dentro do judô feminino. Até por isso, não tem problemas em dizer que se inspira nos homens.

“Eu olho mais os meninos da seleção brasileira, como Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, que têm um judô bem japonês, bem técnico, muito forte tecnicamente. Sempre gosto de observá-los lutando nas competições e procuro colocar nas minhas lutas, no meu dia-a-dia a maneira que eu vejo que está dando”, explicou.

Uma das principais esperanças do judô feminino brasileiro, e jovem tentou não ser tão ingrata com suas parceiras de tatame. Até puxou um nome pela memória quando questionada novamente. “No feminino eu olhei mais a [Danielle] Zangrano, que sempre se destacou nas competições e nos treinamentos.”

“O grupo está sempre reunido, sempre um ajudando o outro, com estilos diferentes, de locais diferentes. É conhecimento que adquirimos com o grupo”, completou.

Agora, depois de sua primeira medalha em mundiais, Sarah Menezes já foca suas próximas metas. Apesar de falar em medalha nas Olimpíadas de Londres, em 2012, ela reconhece a principal meta é chegar bem para os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. “Com certeza vou estar feliz se conseguir uma medalha olímpica em Londres, para chegar no Rio-2016 ainda mais forte.”

A judoca também vai focar seu trabalho de condicionamento físico, pois ela explicou que foi isso que complicou seu desempenho no Japão. “Agora tenho que melhorar no treinamento, procurar ter mais volume nas competições, para cansar menos. Se tivesse levantado mais rápido, não teria perdido [nas quartas de final].”

Fonte: Uol Esporte
          Por Jorge Corrêa
          Em São Paulo

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